03 fevereiro, 2010

As maravilhas do Sling!

Estava lendo esta reportagem no Blog Colcha de Retalhos e resolvi colocar aqui para vocês. Desde que ouvi falar achei sensacional ... não é a toa que é uma prática tão antiga entre os índios e "redescoberta" tempos depois pelos povos da Ásia, Europa e América do Norte.


Durante os cinco meses em que ficou afastada do trabalho após o nascimento de Pedro, hoje com dois anos e oito meses, e de Luana, oito meses, a estatística Relze Fernandes, 32, carregou os filhos para cima e para baixo. E, segundo diz, não precisou deixar nenhuma atividade de lado por causa disso.

"Colocava o 'sling' de manhã e passava o dia todo com ele. Na única vez em que esqueci, fiquei 'podre' de levar meu filho no colo. Usava tanto que não conseguia tirar nem para lavar", diverte-se.

Assim como as mães-celebridades Julia Roberts e Angelina Jolie, Relze faz parte de um grupo crescente de mulheres (e homens) de grandes centros urbanos que está aderindo a carregadores de tecido para transportar os bebês próximos ao corpo durante passeios e tarefas rotineiras, um hábito arraigado entre povos de regiões da Ásia e da África e que tem adeptos também na Europa e na América do Norte.

Além do aspecto prático-liberar mãos e braços do adulto para outras atividades-, os defensores do "sling" atribuem a ele outras vantagens, como o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho e a criação de bebês mais relaxados.

"As mães relatam que seus filhos choram menos e se sentem mais seguros, além de sentarem e andarem mais cedo", afirma a pediatra Jucille Meneses, do departamento científico de neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Embora não haja embasamento científico para indicar o uso do 'sling', o contato com a mãe é benéfico para o lactente."

Nos Estados Unidos, o pediatra William Sears, autor de mais de 40 livros, é um dos entusiastas dos carregadores e o responsável por cunhar o termo "babywearing" (algo como "vestir o bebê").

De acordo com ele, os bebês "slingados" choram menos, aprendem mais e são mais espertos.

A modelo Luciane Trapp, 26, que começou a usar o "sling" com Gabriela, 3, e atualmente carrega Bernardo, de dois meses, tem sua própria explicação. "O bebê sai da barriga e é colocado em um berço grande e vazio, o que é muito frio. No 'sling', é como se continuasse no meu corpo", diz. "E, se ele quer mamar, é só arrumar o pano que não dá para ninguém ver. Faço isso até andando."

A pediatra Jucille Meneses cita outras vantagens da rede: mantém as pernas do bebê unidas e não altera o desenvolvimento do quadril, o que pode ocorrer com o uso contínuo da mochila e de modelos tipo cadeirinha. "Algumas pessoas podem se questionar se o carregador aumenta a curvatura da coluna vertebral do bebê, mas isso não ocorre. Ele não leva a vícios de posição", completa.

Cólicas
O "sling" também costuma ser associado à diminuição das cólicas. Relze Fernandes, que passou dez meses "slingando" os filhos, atribui as poucas crises ao fato de eles terem passado muito tempo com as pernas encolhidas na rede. Para a pediatra, a explicação é outra: as dores diminuem graças ao fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê, "que melhora o ambiente psíquico e, conseqüentemente, as cólicas".

Mas nem todo mundo se sente confortável com o carregador. A psiquiatra Fernanda Moreira, 36, usou com o filho Thiago nos primeiros meses, mas depois notou que ele não queria mais ficar na rede. "Ele não gosta de colo deitado, só em pé, até para dormir. Então, detestou o "sling" logo que passou dos dois meses. Acho que passou a se sentir meio preso", diz.

Em relação ao corpo da mãe, há pelo menos uma ressalva. Para Osmar Avanzi, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e professor da Santa Casa de São Paulo, não é recomendável usar os carregadores durante longos períodos para não sobrecarregar a coluna. "É importante também ter um bom condicionamento físico e fazer alongamento para evitar dores lombares. Sem falar que, quanto maior o peso da criança e do próprio adulto, pior a sobrecarga", explica.

Outro medo recorrente entre os que olham com desconfiança para os carregadores, o de criar crianças extremamente dependentes dos pais, é rechaçado pelas adeptas. "Eu me preocupava muito de voltar a trabalhar e o Pedro não se adaptar, pois só dormia no 'sling', mas depois parecia que ele tinha nascido na escola. Ele é muito independente", afirma Relze Fernandes.

Vale lembrar que os carregadores são seguros, desde que os pais tomem alguns cuidados, como verificar o estado da costura e do tecido, não deixar que o pano cubra o rosto do bebê, não colocar objetos dentro do "sling" e, por fim, usar o bom senso ao transportar a criança, segurando-a ao se inclinar para a frente e evitando manipular bebidas quentes e chegar perto de chamas ou objetos cortantes e pontiagudos. O uso é contra-indicado ao andar de bicicleta ou dentro do carro.

Benefícios para o bebê
Os Bebês que são carregados…

- Choram menos! (43% menos no total e 54% menos durante as horas do dia)

- São mais saudáveis! (ganham peso mais rápido, tem melhor habilidade motora, coordenação, maior tonificação muscular e senso de equilíbrio)

- Tem uma melhor visão do mundo! (bebês em carrinhos vem o mundo a altura dos joelhos de um adulto)

- Da mais segurança. O bebê tem acesso a comida, calor e amor.

- Ganham independência mais rapidamente!

- Dormem melhor! (mais rapidamente e por períodos mais longos)

- Aprendem mais! (não são super-estimulados, mais calmos e alertas, observando e participando do mundo ao seu redor)

- São Mais felizes! (se sentem mais amados e seguros)

Benefícios para você
Carregar seu bebê…

- Melhora a comunicação entre os dois, já que você se sintoniza com os gestos e expressões dele.

- Cria pais mais auto-confiantes. Não há nada melhor que ter um bebê calmo e contente graças a que você sabe atender suas necessidades.

- É conveniente. Não há incomodidades nem complicações como ter que carregar um bebê-conforto num braço e o bebê no outro.

- Facilita a locomoção. Você pode caminhar por calçadas e terrenos irregulares, ruelas estreitas, subir e descer escadas, entrar a locais com muita gente sem bater em ninguém com o carrinho, etc.

- É saudável para você. Permite você sair para caminhar e respirar ar puro!

- Amamentação discreta sem necessidade de buscar um lugar apropriado para sentar.

- Permite você interagir com outras crianças ou filhos e ainda assim manter seu bebê perto e seguro.

- Mãe e bebê podem sair de casa juntos! Você pode ir a qualquer lugar com seu bebê seguro e acolhido.

- Suas mãos estão livres. Você pode fazer compras, caminhar, passear, ler um livro, brincar com o seu filho maior ou ainda sair para um lindo almoço na cidade.

- É a solução natural para o sono do bebê. Você acalma e agrada seu bebê com seu calor, sua voz, seus movimentos e o batimento de seu coração.

Fonte: Blog Colcha de Retalhos


2 comentários:

  1. Queri que bom que vc gostou do post =)
    Beijos

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  2. Oi Jú estou adorando ver a novidades...
    Fiquei super feliz por ser menino também como os que eu tive, você vai ver como é maravilhoso ser mãe de menino...Os babados e laçarotes vamos ter que deixar para uma próxima vez. Quero ver um meninão "do bem", que está em falta no mercado. Mas vindo de vocês tenho certeza que isso vai acontecer!!Beijs e bênçãos aos três,
    tia Ana Lúcia.

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