07 janeiro, 2010

As mudanças físicas e emocionais no segundo trimestre da gravidez

Descubra o que está acontecendo com seu corpo

No início desse período, todas as grávidas se sentem bem melhor porque a fase crítica de enjôos, azia e alta freqüência da urina passou. O corpo está mais ajustado às ações hormonais. Os seios seguem aumentando, agora mais discretamente. “Tudo parece mais gostoso e por isso elas ficam mais felizes e podem exagerar na comida”, diz a ginecologista Rosa Ruocco. Olho vivo na balança. O ganho de peso normal nesse período é de 5 a 7 quilos, muito por conta do crescimento do feto. É por isso que o aspecto físico nesse segundo trimestre muda rápido. No início, a mulher pode até se sentir incomodada por parecer mais gorda do que grávida. Apesar de o feto ser ainda pequeno, cerca de 15 centímetros, o corpo se alarga para acomodá-lo. A cintura engrossa e a barriga fica cheia.

Essa sensação de estar gorda dura pouco tempo. No final do quarto mês, a barriga começa a delinear-se logo abaixo do estômago. O feto está crescendo e, para dar conta disso, seu corpo trabalha a todo vapor. A hora extra cansa. E a fadiga continua. Assim como a prisão de ventre, porque o intestino fica comprimido com o aumento do útero. Aliás, com a expansão do útero, outros órgãos são apertados — e até deslocados. “O estômago vai para a direita, deixando a digestão ainda mais lenta. E o coração cai mais para a esquerda”, explica o obstetra Edilson da Costa Ogeda. O espaço de movimentação do diafragma vai ficando menor. Você sente falta de ar.

O metabolismo acelerado eleva a sua freqüência cardíaca em mais ou menos 20%, o que chega a provocar queda da pressão arterial. “É um sinal positivo. Indica também que a placenta está trabalhando corretamente, beneficiando-se do maior volume sanguíneo no corpo”, diz o obstetra Wladimir Taborda. Além da queda na pressão, você pode ter dores de cabeça, sonolência, tonturas e desmaios como conseqüência desse aumento. Isso é normal. De acordo com Ogeda, basta, por exemplo, comer uma azeitona (o sal que ela contém eleva a pressão) e relaxar por alguns minutos. Quando a pressão não cai ou aumenta, o médico precisa checar possíveis problemas circulatórios. “Para a mãe, o maior risco é a hipertensão arterial, que pode comprometer a oxigenação do bebê e seu crescimento”, alerta Taborda.

Outro sintoma que pode surgir no segundo trimestre é a insônia. As noites em claro, misturadas à ansiedade da gravidez, em geral podem afetar o sono. O fato de não conseguir dormir direito interfere na capacidade de concentração. Muitas grávidas reclamam de desatenção. Alguns momentos de descanso podem minimizar esse efeito.

Não é só a insônia que chama a atenção da grávida nesse período. A partir do quinto ou sexto mês, a barriga pode começar a ficar dura. São contrações, normais e esperadas. Elas só devem ser motivo de preocupação se forem dolorosas, muito freqüentes ou se houver sangramento.

No fim do segundo trimestre, pode aparecer o que os médicos chamam de linha nigra na barriga. Uma linha escura, vertical, que começa perto do púbis e pode alcançar a boca do estômago. “Ela surge por causa da sensibilidade da grávida a um hormônio relacionado à pigmentação”, explica Ogeda. É comum essa sensibilidade provocar manchas no rosto, o cloasma. São as duas regiões propensas às manchas. E ninguém sabe por quê. “Do rosto, até poderíamos dizer que é uma região muito exposta à luminosidade. Mas a barriga não é”, completa o obstetra.

Paz e tranqüilidade
Como já está mais acostumada com a idéia da gestação e com as mudanças no corpo, a grávida sente-se plena e bonita, tanto que o apetite sexual volta. Muitas relatam, até mesmo, que têm o primeiro orgasmo. "É um período mágico porque é o ápice da mudança do corpo e elas sentem o bebê mexer", diz a psicóloga Eliana Pommé. Depois desse marco, passam a decifrar os chutes - chutou por causa disto ou daquilo. A ligação com o bebê vai se solidificando e aumenta quando a mãe descobre se é menino ou menina. Então, passa a chamá-lo pelo nome e a idealizá-lo. Cria uma imagem e sonha como ele será. Mas o humor continua oscilando, principalmente se engordou muito. "Surge o drama do corpo e ela questiona se engordará mais e se conseguirá voltar a ser como antes", diz Eliana.

Fonte: Revista Crescer.

Um comentário:

  1. Oiie querida!
    Viu que linda esta a Nina? hehe sou uma mãe mega coruja, mas vais me entender.. é otimo ser!
    Pois então, a Nina nasceu dia 26 de julho, suuuuper inverno e no dia que ela nasceu marcou uma das temperaturas mais baixas; tava punk mesmo.
    Mas assim, não tive experiencia de bebe de verão (pois é minha primeira filha), mas conversando com outras mamães, pediatra, meu gineco e com a mulherada da familia; todos dizem que bebe de inverno é beeem mais tranquilo que de verão, pois no verão eles ficam mais 'moles" do calor, dormem muuuuito mais e sem falar que tem brotoejas alergias e todas as coisas chatas de calor, pois não podemos colocar os pequenos no vento né para se refrescar..
    Ja no inverno não, a gente aquece o ambiente e ta resolvido; eu dei banho na Nina (ate mes passado.. dai começou a bater pe e mão na agua e foi uma bagunça)no quarto, aquecia com ar quente... trazia agua quentinha para banheira e pronto! tomava um rico banho. Depois uma saida mtooo rapida, seca tudo.. coloca as meias (primeira coisa), veste toda e mamar.. pq eles saem com mtaaaaaaaaa fome do banho! heh
    espero ter te ajudado.. mas seguimos trocando figurinhas até junho;)
    Ps.: não sei em que estado vcs moram, nos moramos no extremo sul.. ou seja frio de mais no inverno!

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